quarta-feira, 11 de setembro de 2019

Sínodo Especial para a Amazônia


Esclarecimentos sobre o Sínodo Especial para a Amazônia

Dom Frei Wilmar Santin, O.Carm.


O que é um Sínodo? A palavra “sínodo” tem sua origem em duas palavras gregas: “syn”, que significa “juntos”, e “hodos”, que significa “estrada ou caminho”. A união das duas palavras formou no latim a palavra “sinudus” com o significado de “caminhar juntos”. 
O Código de Direito Canônico define o que é o Sínodo no Cân. 342: “O Sínodo dos Bispos é a assembleia dos Bispos que, escolhidos das diversas regiões do mundo, reúnem-se em determinados tempos, para promover a estreita união entre o Romano Pontífice e os Bispos, para auxiliar com seu conselho ao Romano Pontífice, na preservação e crescimento da fé e dos costumes, na observância e consolidação da disciplina eclesiástica, e ainda para examinar questões que se referem à ação da Igreja no mundo”.
Na estrutura atual, o Sínodo dos Bispos foi instituído pelo Papa Paulo VI com o Motu proprio “Apostolica sollicitudo” de 15 de setembro de 1965. Portanto, ainda durante o Concílio Vaticano II.

O Sínodo da Pan-Amazônia
O Papa Francisco convocou um Sínodo Especial para a Amazônia no 15 de outubro de 2017. Esse Sínodo é para a Pan-Amazônia, ou seja, para todos países que têm a floresta amazônica em seu território, a saber, Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, as Guianas Francesa e Inglesa, Peru, Suriname e Venezuela.
O que o Papa quer com este Sínodo? Ele mesmo responde:
 Atendendo o desejo de algumas Conferências Episcopais da América Latina, assim como ouvindo a voz de muitos pastores e fiéis de várias partes do mundo, decidi convocar uma Assembleia Especial do Sínodo dos Bispos para a região Pan-amazônicaO Sínodo será em Roma, em outubro de 2019. O objetivo principal desta convocação é identificar novos caminhos para a evangelização daquela porção do Povo de Deus, especialmente dos indígenas, frequentemente esquecidos e sem perspectivas de um futuro sereno, também por causa da crise da Floresta Amazônica, pulmão de capital importância para nosso planeta. Que os novos Santos[1] intercedam por este evento eclesial para que, no respeito da beleza da Criação, todos os povos da terra louvem a Deus, Senhor do universo, e por Ele iluminados, percorram caminhos de justiça e de paz”. Portanto, o Papa Francisco quer que se encontre novos caminhos para a Igreja e para uma ecologia integralO Sucessor de Pedro quer também que o Sínodo seja uma oportunidade para a Igreja ouvir a vontade de Deus e o que o Espírito Santo diz.[2]
O Sínodo será realizado em Roma de 06 a 27 de outubro de 2019. Participarão todos os Bispos Titulares e Auxiliares da Pan-Amazônia. Também participarão alguns convidados e assessores.[3]
Por isso, está altamente iludido quem pensa que pode participar do Sínodo sem ser bispo ou convidado. Também está muito desinformado e equivocado quem pensa que o Sínodo para a Amazônia tem como finalidade criticar os governos dos países da Pan-Amazônia.
Este Sínodo Especial não é uma espécie de paraquedas ou meteorito que cai em 2019, mas é uma evolução normal de uma grande caminhada de atualização da Igreja, iniciada com o Concílio Vaticano II. Tanto é que o cardeal Dom Cláudio Hummes afirma: “Este Sínodo está no contexto da Evangelii Gaudium, da Laudato Si, da Misericordiae Vultus, da Conferência de Aparecida e do Concílio Vaticano II”. Ele acrescenta ainda que o Sínodo “quer resgatar aspectos do Vaticano II que ainda não foram desenvolvidos” e que “o Sínodo não foi convocado para repetir o que a Igreja já diz, mas para avançar”.
O Sínodo é uma oportunidade de ouro que Deus concede à Igreja da Amazônia para encontrar novos caminhos para a evangelização e assim se tornar uma Igreja com rosto mais amazônico, ou seja, uma Igreja mais missionária, com clero e ministros próprios, com estrutura que favoreça a participação geral dos fiéis, com uma catequese de Iniciação à Vida Cristã que aproveita elementos próprios da cultura local, que leve em consideração a piedade popular própria dos povos amazônicos, que defenda o meio ambiente, que se envolva “em projetos de desenvolvimento sustentável, a partir da fé, e a luta por melhores condições de vida nas grandes periferias urbanas[4], que seja solidária com seus povos – sobretudo os indígenas e ribeirinhos –, lutando em favor dos mais pobres e sem voz, .....
Os bispos têm uma consciência clara de que a missão da Igreja é evangelizar. São Paulo VI esclarece: “Não haverá nunca evangelização verdadeira se o nome, a doutrina, a vida, as promessas, o reino, o mistério de Jesus de Nazaré, Filho de Deus, não forem anunciados”.[5] Portanto, começa com assumir a missão de Jesus proclamada na sinagoga de Nazaré: “O Espírito do Senhor está sobre mim, pois ele me consagrou com a unção, para anunciar a Boa Nova aos pobres: enviou-me para proclamar a libertação aos presos e, aos cegos, a recuperação da vista; para dar liberdade aos oprimidos e proclamar um ano de graça da parte do Senhor” (Lc 4,18-19). Consequentemente, a ação evangelizadora da Igreja deve ter a preocupação com o social. É São Paulo VI quem afirma: “é impossível aceitar que a obra da evangelização possa ou deva negligenciar os problemas extremamente graves, agitados sobremaneira hoje em dia, no que se refere à justiça, à libertação, ao desenvolvimento e à paz no mundo. Se isso porventura acontecesse, seria ignorar a doutrina do Evangelho sobre o amor para com o próximo que sofre ou se encontra em necessidade”.[6]
Nunca se consegue evangelizar verdadeiramente sem uma conversão pessoal, que é condição para se fazer uma conversão pastoral. Tanto é que os bispos reunidos em Aparecida frisaram: “A conversão pessoal desperta a capacidade de submeter tudo a serviço da instauração do reino da vida. Os bispos, presbíteros, diáconos permanentes, consagrados e consagradas, leigos e leigas, são chamados a assumir uma atitude de permanente conversão pastoral, que envolve escutar com atenção e discernir “o que o Espírito está dizendo às Igrejas” (Ap 2,29) através dos sinais dos tempos nos quais Deus se manifesta”. ... “A conversão pastoral de nossas comunidades exige que se vá além de uma pastoral de mera conservação para uma pastoral decididamente missionária. Assim, será possível que “o único programa do Evangelho siga introduzindo-se na história de cada comunidade eclesial” com novo ardor missionário, fazendo com que a Igreja se manifeste como uma mãe que nos sai ao encontro, uma casa acolhedora, uma escola permanente de comunhão missionária” (DAp 366 e 370). O Papa Francisco na Exortação Apostólica Evangelii Gaudium foi muito incisivo: “Espero que todas as comunidades se esforcem por atuar os meios necessários para avançar no caminho duma conversão pastoral e missionária, que não pode deixar as coisas como estão. Neste momento, não nos serve uma «simples administração». Constituamo-nos em «estado permanente de missão», em todas as regiões da terra” (EG 25). Por isso, o Sínodo deve propor novos caminhos para a conversão pastoral, sem esquecer a conversão pessoal.
       É certo que o Sínodo vai tratar de problemas da região amazônica, mas suas conclusões poderão servir para Igreja toda, porque tudo está conectado e interligado, como o Papa Francisco recorda. Portanto, o Sínodo não terá consequências somente para quem vive na Amazônia ou para os povos indígenas, como muitos estão pensando, e sim para a Igreja como um todo. Nisto dá para perceber a grande importância do Sínodo.
      O Papa tem um carinho e uma preocupação toda especial para com os povos indígenas. Sente um apelo de Deus para defender estes povos tão criticados, perseguidos, violados em seus direitos e até massacrados. Por isso o assunto estará em pauta durante o Sínodo. Mas também entrarão outros grandes e importantes temas, tais como: a pastoral urbana, a inculturação, o ecumenismo e o diálogo inter-religioso, a organização das comunidades, os ministérios, o papel profético da Igreja e a promoção humana, além, é claro, a ecologia.
Muita gente não entende o porquê da Igreja se preocupar com a ecologia. Diz que isto não tem nada a ver com a fé ou religião. Ledo e terrível engano! Porque trata-se da criação e da nossa Casa Comum. A criação é um dom de Deus para toda a humanidade. Deus confiou à humanidade o cuidado da criação. Deu-a para o ser humano como herança a ser preservada, cuidada e aperfeiçoada, e não para ser destruída e poluída. Parece que a humanidade está agindo como o filho pródigo da parábola, que esbanjou e acabou com toda a herança e depois passou fome. A Encíclica Laudato Si’ mostra claramente a nossa responsabilidade em relação ao cuidado da nossa Casa Comum. O Papa Francisco, numa carta pessoal, me escreveu: “O Beato Paulo VI teria dito que ‘Cristo aponta para a Amazônia!’ Eu acrescentaria: ‘e o mundo precisa olhar para a Amazônia!’ Neste sentido, penso que vocês têm uma missão especial: dar ao mundo de hoje uma lição de como os seres humanos devem viver a sua relação com a nossa Casa Comum, a criação que Deus nos confiou, lembrando que «não somos Deus. A terra existe antes de nós e foi-nos dada (...). Isto implica uma relação de reciprocidade responsável entre o ser humano e a natureza. Cada comunidade pode tomar da bondade da terra aquilo de que necessita para a sua sobrevivência, mas tem também o dever de a proteger e garantir a continuidade da sua fertilidade para as gerações futuras» (Laudato si’, 67)”.
O Sínodo é consultivo ou deliberativo?
Um Sínodo normalmente não é deliberativo e sim consultivo. É um instrumento de ajuda ao Papa. No Sínodo, o Papa escuta as propostas dos Bispos e depois, com calma, emite um documento chamado Exortação Apostólica, no qual resume e aprova as principais conclusões dos bispos durante as reuniões.
Desta vez, porém, o Sínodo poderá ser deliberativo. Isso porque o Papa Francisco, em 15 de setembro de 2018 – aniversário do Motu proprio “Apostolica sollicitudo” de Paulo VI, promulgou a Constituição Apostólica “Episcopalis Communio” estabelecendo, no art. 18, que:
“§ 1. Aprovado pelos Membros, o Documento final da Assembleia é apresentado ao Romano Pontífice, que decide sobre sua publicação.
Se expressamente aprovado pelo Romano Pontífice, o Documento final faz parte do Magistério ordinário do Sucessor de Pedro.
§ 2. Caso o Romano Pontífice tenha concedido à Assembleia do Sínodo potestade deliberativa, segundo as normas do cân. 343 do Código de Direito Canônico, o Documento final faz parte do Magistério ordinário do Sucessor de Pedro uma vez ratificado e promulgado por ele.
Neste caso, o Documento final será publicado com assinatura do Romano Pontífice juntamente com a dos Membros”.
O Instrumentum laboris
É desejo do Papa Francisco que se escute o máximo possível de pessoas. A escuta principal, a partir de um documento preparatório, já foi feita em todas as dioceses e prelazias no segundo semestre do ano passado. O resumo e sistematização da escuta deu origem ao documento chamado Instrumentum laboris (Instrumento de trabalho). Este documento reflete as respostas de mais de 87.000 pessoas de todas as classes sociais e condições. Não houve preocupação de consultar sobre doutrina, teologia ou Bíblia. As perguntas foram sobre a Igreja, a vida, a ecologia, a respeito de problemas da Amazônia, sobre a situação do povo em geral, etc. Membros da comissão de síntese disseram que aquilo que mais os impressionou nas respostas foi a manifestação de dor e sofrimento que grande parte dos povos amazônicos estão vivendo. Por isso o Instrumentum laboris não é um documento doutrinário ou teológico. Sínodo não toma decisões doutrinais. É um encontro de caráter pastoral, para trocar ideias, fazer recomendações para uma pastoral mais efetiva em zonas importantes, como a América Latina”, como afirma o Superior Geral dos jesuítas, Pe. Arturo Sosa. Consequentemente não há sentido, como alguns estão insinuando erroneamente, em dizer que é um documento herético. Também não é um documento já pronto. É um ponto de partida e não o porto de chegada. Está sendo estudado nas comunidades, paróquias, prelazias e dioceses. Vários encontros de estudos estão sendo realizados para oferecer propostas novas e correções ao Instrumentum laboris, inclusive cada país deve realizar um pré-sínodo neste sentido. No Brasil foi em Belém, de 28 a 31 de agosto, com a presença de todos os bispos da Amazônia brasileira. Portanto, este Sínodo não terá só a voz dos bispos, mas também a voz dos povos amazônicos.
O desafio do Sínodo: dar respostas novas

Problemas e desafios novos exigem da Igreja respostas novas. Vou dar apenas três exemplos. Fui visitar um garimpo e conversei com um membro da Assembleia de Deus. Ele é do Maranhão. Foi uma conversa bem agradável e respeitosa. De repente ele me disse: “Tenho dois irmãos padres e uma irmã religiosa”. Perguntei-lhe por que tinha deixado a Igreja Católica. Ele me disse que quando chegou ali não havia uma igreja católica para ir rezar e escutar a Palavra de Deus. Por isso foi para a Assembleia e está ali até hoje. Este caso, que não é isolado, revela que a nossa Igreja deve mudar e adaptar a sua estrutura para se tornar mais ágil nas decisões para ter uma presença em todos os rincões e recantos, e assim poder matar a fome da Palavra de Deus que o povo tem.
O italiano Pe. Nello Ruffaldi dedicou quase toda sua vida sacerdotal aos indígenas da Amazônia. Ele me contou como foi a sua experiência de preparar Ministros Tiriyó e Kaxuyana na área do Parque de Tumucumaque. O que mais o impressionou foi aquilo que um índio Tiriyó lhe disse: “Eu sou catequista há trinta anos; quando o padre não está eu dirijo o culto; prego a palavra de Deus, mas nada mais: para celebrar Batismo, Casamento, Missa e tudo mais é necessária a presença do padre. Só eles podem realizar determinadas celebrações. Chega a Igreja Batista, converte um pessoal indígena; pega umas pessoas; dá um treinamento de alguns meses e elas se tornam pastores. Sendo assim os pastores índios agora dirigem a igreja: batizam, casam, fazem culto, recebem dízimo e tudo mais. Eles adquirem grande respeito e são muito considerados pelo nosso povo e nós somos vistos como coroinhas dos padres de fora”. Esta é uma realidade que o Sínodo deve ter em conta. É um apelo para que se mude e se adapte a estrutura da Igreja para ser mais eficiente e poder responder aos desafios da Evangelização. Isso vale não só para a realidade indígena, mas também para a realidade urbana.
Um grande desafio é a situação dos chamados “filhos/as do garimpo”. O sofrimento de crianças, adolescentes e jovens, frutos de aventuras nos garimpos, crescem e se desenvolvem sem uma estrutura familiar e sem receber o amor necessário. A maioria não sabe quem é o pai. Muitos têm a sorte de serem criados pelos avós. Mas o fato de nunca terem recebido nem mesmo um abraço do pai ou da mãe produz marcas profundas nos seus corações. Principalmente as meninas, por serem mais sensíveis, são as que mais sofrem. Como acolher e fazer com que se sintam filhos/as de Deus? É uma situação nova e desafiante que a catequese tradicional não consegue dar uma resposta satisfatória.
Estes três exemplos mostram que Igreja deve encontrar soluções novas. É o próprio Jesus quem recomenda: “Ninguém põe remendo de pano novo em vestido velho; porque o remendo tira parte do vestido, e fica maior a rotura. Nem se põe vinho novo em odres velhos; de outro modo arrebentam os odres, e derrama-se o vinho, e estragam-se os odres. Mas vinho novo é posto em odres novos, e ambos se conservam” (Mt 9,16-17).
Ataques e calúnias contra o Sínodo
Críticas e sugestões serão sempre bem-vindas, mas alguns estão divulgando falsidades, mentiras e fazendo distorções e ilações maldosas, e enganando muita gente ingênua. Exemplos: dizer que o Instrumentum laboris representa uma ruptura teológica porque é baseado numa teologia índia – quem diz isto manifesta publicamente a sua ignorância, visto que o documento não é doutrinal, mas a expressão daquilo que as pessoas falaram na consulta; ou que o Sínodo tem como finalidade criticar o governo Bolsonaro – o Sínodo foi convocado um ano antes da sua eleição com a finalidade para “encontrar novos caminhos para a Igreja e para uma ecologia integral[7]; ou ainda que é uma ação para internacionalizar a Amazônia. Sobre a internacionalização da Amazônia, os bispos da Amazônia brasileira têm uma posição bem definida: “Defendemos vigorosamente a Amazônia, que abrange quase 60% do nosso Brasil. A soberania brasileira sobre essa parte da Amazônia é para nós inquestionável”.[8]
O veneno, a calúnia e as “fake news” que são lançadas contra o Sínodo Especial para a Amazônia nos dão o melhor sinal de que o “inimigo” está incomodado, porque sabe que bons frutos serão produzidos não só para a Amazônia, mas para a Igreja do mundo inteiro e que “ele” vai perder.
O Sínodo vai ajudar a Igreja da Amazônia “olhar para o passado com gratidão, viver o presente com paixão e abraçar o futuro com esperança”, [9] mas só produzirá frutos, se os fiéis de cada diocese, prelazia, paróquia e comunidade assumirem as conclusões e as colocarem em prática.

REZEMOS DIARIAMENTE PELO BOM ÊXITO DO SÍNODO E PARA QUE SEJA COLOCAR VINHO NOVO EM ODRES NOVOS!
Oração pelo Sínodo
Deus Pai, Filho e Espírito Santo, iluminai com a vossa graça a Igreja que está na Amazônia.
Ajudai-nos a preparar com alegria, fé e esperança o Sínodo Pan-Amazônico: “Amazônia: novos caminhos para a Igreja e para uma ecologia integral”.
Abri nossos olhos, nossa mente e coração para acolhermos o que vosso Espírito diz à Igreja na Amazônia.
Suscitai discípulas e discípulos missionários, que, pela palavra e o testemunho de vida, anunciem o Evangelho aos povos da Amazônia, e assumam a defesa da terra, das florestas e dos rios da região, contra a destruição, poluição e morte.
Nossa Senhora de Nazaré, Rainha da Amazônia, intercedei por nós, para que nunca nos faltem coragem e paixão, lado a lado com vosso Filho Jesus. Amém!




[1] São os santos Mártires de Cunhaú e Uruaçu, também chamados de Protomártires do Brasil, canonizados no dia da convocação do Sínodo. Foram mortos no interior do Rio Grande do Norte. Foram vítimas de duas chacinas, ambas no ano de 1645, no contexto das invasões holandesas no Brasil. O primeiro massacre ocorreu dentro da Capela de Nossa Senhora das Candeias, no Engenho de Cunhaú, município de Canguaretama; o segundo foi na comunidade de Uruaçu, no município de São Gonçalo do Amarante. Foram beatificados em 5 de março de 2000 e canonizados ocorreu dia 15 de outubro de 2017.
[3] Por exemplo: o Papa nomeou 04 mulheres como assessoras da Secretaria Geral do Sínodo. Cf. <https://www.terra.com.br/noticias/mundo/papa-nomeia-mulheres-como-consultoras-do-sinodo-dos-bispos,917d5f63f10d4edc95a55862e0bbf249je7xdyn3.html>..
[4] Carta do III Encontro da Igreja Católica da Amazônia Legal - Manaus, 21-23 de agosto de 2018.
[5] Evangelii Nuntiandi, 22.
[6] Evangelii Nuntiandi, 31.
[7] Para criticar um governo não é necessário convocar um Sínodo, basta dar uma entrevista ou escrever algo nas redes sociais.
[8] Carta do Encontro de Estudo do Instrumento de Trabalho do Sínodo da Amazônia – Belém, 30 de agosto de 2019.
[9] Papa Francisco. Carta apostólica do Papa Francisco a todos os consagrados por ocasião do Ano da Vida Consagrada, 28/11/2014. <http://w2.vatican.va/content/francesco/pt/apost_letters/documents/papa-francesco_lettera-ap_20141121_lettera-consacrati.html>

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