domingo, 29 de novembro de 2015

Advento: Tempo rico de espiritualidade e crescimento



Advento: Tempo rico de espiritualidade e crescimento

Dom Frei Wilmar Santin, O.Carm.

O novo Calendário Romano Geral, aprovado por Paulo VI e válido desde 1º de janeiro de 1970, diz: “O tempo do Advento tem uma dupla característica: é tempo de preparação para a solenidade do Natal, em que se recorda a primeira vinda do Filho de Deus entre os homens e simultaneamente é o tempo no qual, através desta recordação, o espírito é conduzido à espera da segunda vinda de Cristo no final dos tempos”.
Dentro do ano litúrgico, portanto, é o tempo que antecede o Natal. Começa sempre no domingo seguinte à solenidade de Cristo Rei, ou seja, quatro domingos antes do dia 25 de dezembro. Por isso é um período de mais ou menos quatro semanas.
É tempo de preparação para o Natal. Todos nós estamos ou somos envolvidos pelo clima natalino. O comércio, com sua propagada, enche a TV e rádios com músicas típicas desta época com Papai Noel. Muita gente ainda manda e recebe cartão de natal. É época em que se compra presentes, roupa nova, prepara-se a ceia, programa-se visitas a parentes e amigos, etc... Muitas paróquias e instituições fazem campanhas para arrecadar cestas de natal e distribuí-las aos pobres. Em todas as igrejas católicas e em muitas casas se arma o presépio, a árvore de natal, etc. O clima natalino envolve direta ou indiretamente a todos no mundo ocidental. Cada um reage a seu modo e se prepara do seu jeito.
Mas qual seria a verdadeira preparação? A verdadeira preparação é aquela que nos leve a ter um encontro pessoal e um compromisso de vida com o Menino Deus. É aquela que nos faça crescer como pessoas na solidariedade, fraternidade e na fé.
Neste sentido, a Igreja nos apresenta algumas figuras bíblicas para nos ajudar na preparação. Em destaque estão: Isaías, João Batista, José e Maria
O Profeta Isaías é do Antigo Testamento. É um dos profetas que alimentou a esperança do povo com a promessa do Emanuel (cf. Is 7,13-17; Mt 1,22-25). É o profeta que, durante o exílio da Babilônia, levou a consolação e a esperança ao povo exilado. Anunciou a libertação, falou de um novo e glorioso êxodo e da criação de uma nova Jerusalém, reanimando assim os exilados. As principais passagens de Isaías são proclamadas como primeira leitura das missas durante o tempo do Advento num anúncio perene de esperança para as pessoas de todos os tempos. Seria uma boa preparação ler durante o Advento todo o livro deste grande Profeta.
João Batista foi mais que um profeta” ou “o maior entre os que nasceram de mulher”, o mensageiro que veio diante d'Ele a fim de lhe preparar o caminho, anunciando a sua vinda (cf. Lc 7,24-30), pregando aos povos a conversão, pelo conhecimento da salvação e perdão dos pecados (Lc 1,76-77; 3,1-20). Ele é modelo de uma vida que espera pela realização das promessas de Deus, agindo, anunciando e preparando a chegada da salvação. João Batista é o modelo para que nos tornemos, no mundo de hoje, profetas do Reino, vozes no deserto e caminho que sinaliza para o Senhor, permitindo, na própria vida, o crescimento de Jesus e a diminuição de si mesmo, levando, por sua vez os homens a despertar do torpor do pecado. Ler e meditar as passagens evangélicas sobre João Batista é também algo que ajudará muito na preparação para o Natal.
José, esposo de Maria, o homem justo e humilde que aceita a missão de ser o pai adotivo de Jesus, também aparecerá algumas vezes nas leituras litúrgicas durante o Advento. Ao ser da descendência de Davi e pai legal de Jesus, José tem um lugar especial na encarnação, permitindo que se cumpra em Jesus o título messiânico de "Filho de Davi". José é justo por causa de sua fé, modelo de fé dos que querem entrar em diálogo e comunhão com Deus. Ele viveu intensamente na fé o período antes e depois do nascimento de Jesus. Por isso sua vida é um convite a vivermos também intensamente na fé este momento.
Maria é o principal modelo, porque foi a escolhida por Deus para ser a mãe do Salvador. Ela se torna modelo do coração que sabe acolher a Palavra e gerar Jesus. Ninguém mais do que ela viveu todo o processo da encarnação do Verbo. Não há melhor maneira de se viver o Advento do que nos unir a Maria como mãe, grávida de Jesus, esperando o seu nascimento. Assim como Deus quis o sim de Maria, Ele também espera o nosso sim para poder nascer e se manifestar no mundo; assim como Maria se “preparou” para o nascimento de Jesus, nós precisamos preparar-nos para vivenciar o Seu nascimento em nós mesmos e no mundo. Devemos preparar o nosso coração para que se torne o presépio onde Jesus nascerá novamente. Que ele cresça sempre em nós até atingirmos aquele estágio de comunhão com Cristo, como São Paulo escreveu: “Eu vivo, mas já não sou eu que vivo, pois é Cristo que vive em mim” (Gl 2,20).
Que Isaías, João Batista, José e Maria nos ajudem a vivermos o melhor Natal de nossa vida!


domingo, 13 de setembro de 2015

Homilia de Dom Frei Wilmar Santin OCarm - Fatima, 13 de Setembro de 2015


Homilia de Dom Frei Wilmar Santin, O.Carm.
Peregrinação Internacional Aniversária
Fátima, 13 de Setembro de 2015



Caros Peregrinos e Peregrinas,
A narrativa do evangelho deste domingo (Mc 8,27-35) pode ser dividida em duas partes: 1) quem é Jesus e 2) o anúncio da sua paixão e as condições para seguir Jesus.
Mais ou menos na metade de sua atividade missionária, Jesus quis fazer uma avaliação e saber o que o povo estava a pensar sobre quem Ele era. Por isso Jesus perguntou aos Seus discípulos: «Quem dizem os homens que Eu sou?» Pela resposta: «João Baptista, Elias ou um dos profetas», dá para se concluir que o povo percebia que Jesus era um homem especial, um profeta, ou seja, um homem de Deus. Também o povo havia percebido que Jesus continuava a mensagem profética do Antigo Testamento, mas ainda não sabia verdadeiramente quem Ele era.
Então Jesus se dirigiu diretamente aos discípulos e perguntou: «E vós, quem dizeis que Eu sou?» Pedro tomou a iniciativa e deu a resposta: «Tu és o Messias». Pedro implicitamente estava a dizer que Jesus era o libertador esperado por Israel, o enviado por Deus para libertar o seu Povo e para lhe oferecer a salvação definitiva.
Diferentemente de Mateus, segundo o qual Jesus em seguida se dirigiu primeiro a Pedro dizendo: “Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja...” (Mt 16,17), no evangelho de Marcos, Jesus se dirigiu aos discípulos e os proibiu severamente de divulgar que Ele era o Messias. Muito se tem refletido sobre esta proibição. A interpretação é que o título de Messias estava ligado popularmente a esperanças político-nacionalistas. Com certeza isto criaria problemas para Jesus. Por isso, Jesus deu a ordem para que seus discípulos não falassem disso a ninguém. Era preciso esclarecer, purificar e completar o ensinamento sobre o Messias e a sua missão, para evitar possíveis equívocos. É isso que Jesus vai fazer a partir daquele momento.
Após proibir que se anunciasse que Ele era o Messias, Jesus anunciou claramente a sua paixão, dando a saber, que Ele “tinha de sofrer muito, de ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e pelos escribas; de ser morto e ressuscitar três dias depois”. Este anúncio está na linha do chamado Servo Sofredor apresentado pelo Profeta Isaías, conforme ouvimos na primeira leitura de hoje (Is 50,5-9). Os discípulos poderiam esperar tudo, menos este anúncio. Eles esperavam um Messias glorioso, forte, um grande líder, um rei poderoso, um guerreiro, um juiz incorruptível. Ninguém esperava um Messias servidor e sofredor, como foi anunciado por Isaías.
Nós também temos que dar uma resposta à pergunta de Jesus: «E vós, quem dizeis que Eu sou?» A nossa resposta poderia ser a mesma de Pedro: “O Messias”, ou “o Filho do Deus vivo” (Mt 16,16), ou “Aquele que tem palavras de vida eterna” (Cf. Jo 6,68).  Ou ainda as palavras do Papa Francisco: “Jesus Cristo é o rosto da misericórdia do Pai” (primeira frase da Misericordiae Vultus, a bula de proclamação do Jubileu Extraordinário da Misericórdia). Poderia ser ainda algumas das afirmações do próprio Jesus: “O Caminho, a Verdade e a Vida” (Jo 14,6), ou “O Bom Pastor” (Jo 10,11), ou “O Pão Vivo descido do céu” (Jo 6,51).
Responder com a boca, é fácil. Também é fácil responder com aquilo que aprendemos na catequese ou em livros. Mas para dar uma resposta verdadeira é necessário interrogar o nosso coração para perceber o lugar que Cristo ocupa na nossa existência. Responder a esta pergunta nos obriga a pensar no significado que Jesus Cristo tem em nossa vida, que atenção damos às suas propostas e exigências, que importância tem os valores apresentados por Ele em nossas atitudes e ações, que esforço fazemos para segui-Lo.
Pedro, sem dúvida, deu a resposta correta: “Tu és o Messias”, mas o que ele entendia por Messias não era o que Jesus entendia. Ele tinha uma ideia deformada a respeito do Messias. Por isso contestou de imediato o anúncio da paixão feito por Jesus. A contestação de Pedro exprime bem sua incapacidade de entender como o mistério de Deus se manifesta em Jesus Cristo. Pode ser também que Pedro intuiu que a sorte reservada a Jesus seria a mesma para os seus discípulos, ou seja, teriam que enfrentar perseguições e morte.
A reação de Jesus à contestação de Pedro foi muito contundente: «Vai-te, Satanás, porque não compreendes as coisas de Deus, mas só as dos homens».
Em seguida, Jesus colocou condições exigentes e radicais para segui-lo: «Se alguém quiser seguir-Me, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me».
Naquela época, a cruz era a sentença de morte que o Império Romano impunha aos piores marginalizados, bandidos e revoltosos. Tomar a cruz e seguir Jesus significava, portanto, aceitar ser um marginalizado, ser tratado como bandido da pior espécie pelo sistema injusto que legitimava a injustiça. Jesus ao anunciar a cruz fez uma ruptura radical e total com o sistema dos crucificadores. Ele se colocou na perspectiva dos crucificados e não dos crucificadores. "Tomar a sua cruz", hoje em dia, é enfrentar a ditadura do prazer que nos torna cegos para o valor evangélico do sofrimento. Não se trata de apologia da dor e do sofrimento, mas de resgatar a força libertadora, redentora e evangelizadora da cruz.
A cruz, neste sentido, não é fatalismo, nem mesmo uma exigência do Pai. A cruz é a consequência do compromisso livremente assumido por Jesus para revelar a Boa Nova que Deus é Pai e, portanto, todos devem ser aceitos e tratados como irmãos. Devido a este anúncio, Jesus foi perseguido, mas não desistiu de dar a Sua vida por nós: “Não existe amor maior do que dar a vida pelos amigos” (Jo 15,13).
O renunciar a si mesmo e tomar a cruz cada dia exige uma conversão contínua, porque como Deus diz em Isaías: “Os meus planos não são os vossos planos, os vossos caminhos não são os meus caminhos” (Is 55,8). A conversão deve nos levar a assumir os planos e os caminhos de Deus.
Maria, a Mãe de Jesus, é o principal exemplo do renunciar a si mesmo e tomar a cruz cada dia. Ela teve que renunciar aos seus sonhos, como por exemplo, de ter muitos filhos, como qualquer jovem judia tinha na época, para ser a Serva do Senhor. Teve que renunciar a uma vida estável e suportar “várias espadas” a transpassar-lhe o coração. Teve que fugir para o Egito e por fim acompanhar o Filho até o Calvário. Teve que tomar nos braços o Filho morto na cruz e depositá-lo no sepulcro. Renunciou a si mesma, tomou a cruz cada dia e permaneceu fiel até o fim.
Renunciar a si mesmo começa quando deslocamos o nosso ego, quando colocamos no centro da vida o espaço devido a Deus e seu reino (cf. Gl 2,20). Isso faz uma grande diferença num mundo que alimenta a ditadura do ego, do individualismo e do indiferentismo ateu.
Renunciar a si mesmo e tomar a sua cruz cada dia exige uma conversão contínua. Isto faz parte da mensagem de Fátima. Participar de uma Peregrinação Internacional Aniversária em Fátima e voltar para casa do mesmo jeito, seria uma perda de tempo e mostraria que a pessoa não entendeu o que significa seguir Jesus Cristo. Que a experiência maravilhosa de participação nesta Peregrinação ajude a todos a iniciarem um processo de conversão contínua, renunciando a si mesmos e assumindo a cruz cada dia, imitando Maria, a Mãe de Jesus.

+ Wilmar Santin, O.Carm.
Bispo da Prelazia de Itaituba, Pará - Brasil


sábado, 12 de setembro de 2015

Homilia - Peregrinação Internacional Aniversaria em Fatima - 12-09-2015

Homilia de Dom Frei Wilmar Santin, O.Carm.

Peregrinação Internacional Aniversária 

Fátima, 12 de Setembro de 2015



Amados Peregrinos e Peregrinas,

O evangelho de hoje (Lc 8,19-21) nos traz o episódio em que a Mãe e os irmãos de Jesus foram até onde Ele estava e queriam vê-Lo. Aqui convém explicar que a expressão “irmãos de Jesus”, de acordo com a herança patriarcal de Israel, não significava só os irmãos de sangue e sim também os parentes mais próximos, como os primos. O uso da expressão nesta perícope deve ser entendida à luz da reacção de Jesus e do sentido que Ele dá sobre quem é sua mãe, seus irmãos e irmãs. Na tradição cristã a expressão deste evangelho sempre foi entendida concretamente como sendo os parentes próximos e nunca como possíveis irmãos de sangue, filhos de Maria.
À primeira vista, a reacção de Jesus foi muito estranha. Por exemplo: Ele não foi ao encontro de sua Mãe para abraçá-la e demonstrar todo o amor e carinho que Ele tinha por Ela, como nós faríamos.
O evangelista Marcos descreve a reacção de Jesus um pouco mais detalhada: “Então Jesus olhou para as pessoas que estavam sentadas ao seu redor e disse: Aqui estão minha mãe e meus irmãos. Quem faz a vontade de Deus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe" (Mc 3,34-35).
Jesus com suas palavras não tinha intenção de negar os vínculos de parentesco natural nem desprezar sua mãe, mas alargar o sentido de pertença à Sua família! Para Jesus, o critério para pertencer à família Dele deixa de ser o sanguíneo e passa a ser o espiritual, ou seja, "fazer a vontade de Deus". Para Jesus o que vai definir o verdadeiro sentido de família é a escuta e a prática da Palavra de Deus.
Portanto, é a palavra de Deus que cria uma nova família ao redor de Jesus: "Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a Palavra de Deus e a põem em prática." Como consequência, Maria se tornou duplamente "mãe": primeiro porque gerou Jesus e segundo porque mais do que ninguém ela soube escutar a Palavra e fazer sempre a vontade de Deus.
Para Jesus, a escuta e a prática da Palavra de Deus devem criar laços familiares mais fortes do que os laços de sangue. E assim, o escutar a Palavra e o pôr em prática esta Palavra produzem o efeito de nos tornar mãe, irmãos e irmãs de Jesus.
Como devotos de Nossa Senhora de Fátima, devemos ter a Mãe de Deus como modelo de vida. Se olharmos a vida de Maria, constataremos que primeiro ela escutou a Palavra e, depois, se tornou a Mãe do Senhor (cf. Lc 1,43). A mesma coisa pode acontecer com cada um de nós hoje, se acolhermos a Palavra que nos é dirigida. Jesus quer crescer no mundo e o principal caminho para este crescimento somos todos nós. Ele quer crescer em nós, como cresceu em São Paulo a tal ponto do grande Apóstolo poder afirmar: “Eu vivo, mas não sou eu quem vive, é Cristo que vive em mim” (Gl 2,20).
Se acolhermos a sua Palavra, se a contemplarmos e a conservarmos em nosso coração, se lhe dermos espaço, se procurarmos sempre recordá-la, se ela se tornar a luz dos nossos passos, Jesus crescerá em nós, à nossa volta e no mundo.
Maria é o principal modelo de como se deve escutar e acolher a Palavra de Deus na vida. Para nos dispormos interiormente com proveito na escuta e acolhimento da Palavra, devemos estar em atitude constante de conversão e de oração, como está bem claro na mensagem de Fátima.
Rezai, rezai muito e fazei sacrifícios pelos pecadoresé o pedido feito por Nossa Senhora, em sua aparição aqui em Fátima no dia 19 de Agosto de 1917. Por isso a nossa vida deve se tornar uma oração contínua. Neste contexto, a oração do Rosário deve ter um lugar privilegiado, visto que Ela, em todas as aparições, recomendou rezar o Rosário (terço). Inclusive na última aparição Ela apresentou-se como a Senhora do Rosário e insistiu: “continuem sempre a rezar o terço todos os dias”.
Quero destacar outro aspecto importante da oração tendo como exemplo a própria Mãe de Jesus. A inspiração vem da 1ª leitura (Act 1,6-14) de hoje: a oração em comunidade. O autor dos Actos dos Apóstolos narra que a comunidade primitiva rezava unida: Todos eles perseveravam na oração em comum, junto com algumas mulheres – entre elas, Maria, mãe de Jesus – e com os irmãos dele”. (Act 1,14). O autor sagrado fez questão de frisar que todos perseveravam na oração em comum e cita explicitamente a presença de Maria, mãe de Jesus, entre eles. Isto quer dizer que, como devotos de Nossa Senhora, devemos imitá-la, além da escuta da Palavra, também na oração em comum. Não podemos ficar numa oração individualista, mas a nossa oração deve nos comprometer com a comunidade e com a Igreja.
O Papa Bento XVI, comentando esta passagem dos Actos, diz:
Venerar a Mãe de Jesus na Igreja significa aprender dela a ser comunidade que reza. Muitas vezes, a oração é determinada por situações de dificuldade, por problemas pessoais que nos levam a dirigir-nos ao Senhor para receber luz, consolação e ajuda. Maria convida a abrir as dimensões da oração, a dirigir-nos a Deus não só na necessidade, nem só para nós mesmos, mas de modo unânime, perseverante e fiel, com «um só coração e uma só alma» (cf. Act 4, 32) (Audiência Geral - 14 de Março de 2012).
Nós somos chamados à santidade, e para darmos uma resposta positiva a Deus é necessário agir. Para agirmos correctamente, a liturgia de hoje e a mensagem de Fátima nos ensinam que devemos estar sempre a escutar a Palavra de Deus, pôr em prática esta Palavra, rezar sem cessar e ter uma atitude de conversão permanente.
Que esta Peregrinação seja para todos uma experiência inesquecível para que cada um possa permanentemente dar uma resposta positiva ao chamado à santidade. Que a Virgem de Fátima proteja a todos e fortifique-os na fé, na esperança e na caridade. Ámen.

+ Wilmar Santin, O.Carm.
Bispo da Prelazia de Itaituba, Pará - Brasil


quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

EU APOIO E POR ISSO ASSINEI A PETIÇÃO

Mais um vez chego até o Senhor com um PEDIDO DE APOIO.
Penso que o Senhor já está sabendo que estamos numa grande Campanha a favor do Marco Regulatório criado para regulamentar nossas Comunidades Terapêuticas. 

Esse regulamento deveria ser aprovado da maneira como foi criado,  isto é, aceitando a nossa forma de atuação que até hoje apresenta ótimos resultados. 

Porém um grupo de profissionais da área da Saúde estão criando uma resistência para que essa regulamentação aconteça, questionando nossos "métodos" de recuperação, inclusive sobre o fato de usarmos a espiritualidade como O Caminho para a mudança de Vida dos jovens que chegam até nós.


Encaminhamos nesse e-mail o material que estamos usando na divulgação da Campanha.

Seria um grande contributo se o Senhor pudesse participar pessoalmente, assinando nossa petição http://peticaopublica.com.br/pview.aspx?pi=BR79306 e também divulgando nos sites da diocese e nas paróquias.
​Fraternalmente
Frei Hans Stapel - ofm
Fazenda da Esperança​
Guaratinguetá - SP - BRASIL

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